Processos Fotográficos Alternativos

     Os processos fotográficos alternativos mostrados nesta homepage  fo-
ram alguns dos muitos criados principalmente no século passado.  Na sua
maioria foram tentativas na busca da fotografia colorida.   Apesar de todos
eles não serem utilizados pela fotografia comercial, pois são processos ar-
tesanais.    O que não tira   deles  os  resultados  belíssimos  que  podemos
conseguir com sua utilização.     Talvez por isto o seu uso hoje  se  restrinja
a fotografia vínculada as escolas de arte.     Que foi aonde eu tomei contato
com a mesma, e desenvolvi uma série de trabalhos, alguns dos quais mos-
tro aqui.  
     Um aspecto bem interessante de alguns destes processos é a sua sim-
plicidade técnica.   Ou seja, podemos fazer todo o seu processamento em 
um laborátorio doméstico ou mesmo improvizá-lo em nossa residência.
Pois nem uma câmara escura há necessidade, basta um local com pouca
luz (como dentro de casa) já é adequado para se trabalhar.  Pelo menos c/
a Goma Bicromatada ou o Cianótipo e com um pouco mais de cuidado  c/
o Marron de Van Dick, porque este utiliza nitrato de prata que é mais sen-
sível  a  luz do que os anteriores.  
    O que vamos fazer nestes processos   é  na  verdade  a  preparação  do
nosso papel fotográfico e depois a sua revelação.   O que difere estes  pa-
peis que preparamos e os atuais que já   compramos  prontos  é  a  pouca
sensibilidade a  luz  que  os   processos  antigos  possuem.   Normalmente
precisamos usar a luz mais intensa possível, que é a solar.    E é claro que
os resultados também são muito diferentes.    Da mesma maneira  que en-
encontramos diferentes papéis fotográficos para comprar nas lojas,   tam-
bém podemos fazer nossos processos alternativos nos mais diferentes ti-
pos de papéis. Posso citar alguns: papel Canson, Velim Salto,   Fabriano,
Vergê, Cartolina, Artesanal e outros que tenham uma superfície  boa  para
receber a emulssão fotográfica e sejam bem resistentes  a   lavagem   em
água corrente.
     Outra questão importante é que devido a pouca sensibilidade a luz que
estes  papéis  têm, as cópias que iremos fazer terão de ser feitas por con-
tato fotográfico.    Por isto teremos que passar  nossas  imagens   fotogra-
ficas  dos nossos filmes 35mm ou mesmo 120, para filmes gráficos ou  fo-
tolito.  Nestes  últimos é  que deverão ser  ampliados  para  o  tamanho  fi-
nal que desejamos ter nossa cópia fotográfica em processo alternativo.
A vantagem de se trabalhar com os filmes para fotolito esta na sua revela-
ção que pode ser feita em banheiras p/ papel fotográfico  convencional  e
com a mesma luz de segurança vermelha.        Como  revelador  podemos
usar Decktol para maior contraste ou  para   melhores  resultado  tonais  o 
ID11 da Kodak.   
A seguir veremos as  características e fórmulas de cada processo alternativo:

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